segunda-feira, 8 de abril de 2013


A inclusão da criança Autista  tem sido um tema recorrente de discussões contra e a favor. Que bom que discutimos sobre isto!! Acredito que não precisamos chegar a conclusões finais mas, que estas discussões gerem reflexões de todos os envolvidos neste atendimento especializado objetivando sempre o desenvolvimento dessa pessoa singular!!.

ALGUMAS COISAS PARA PENSAR:

Na educação os conceitos “terapêutico” e “pedagógico” se confundem e se complementam
Os objetivos e procedimentos terapêuticos e educacionais são muito variáveis, dependendo do comprometimento da pessoa com  N.E.E., nas suas diferentes dimensões.
Associar aprendizagem também à mudança de comportamento, norteando a ação pedagógica.
“Educar uma criança com N.E.E. ou com dificuldade específica na aprendizagem é uma experiência que leva o professor a questionar suas ideias, seus princípios e sua competência profissional”
                                                                       (Bereohff, Leppos e Freire, 1994)

Algumas atitudes de inclusão:
Preparo de toda a equipe para saber lidar e a crença de que ele pode/deve ser incluída;
Compromisso e Envolvimento da equipe;
Quando  têm potencial cognitivo, maiores serão os resultados.
Protocolos como estratégias de intervenção

 Seja no atendimento clinico, ou educacional é importante como instrumentos para:  
Avaliar áreas de funcionamento; 
Adotar perspectiva cognitiva desenvolvimental e/ou Psicanalitica, entre outras;
 Documentar déficits e habilidades. 

ALGUNS OLHARES QUE JUSTIFICAM A INCLUSÃO

O contato cotidiano com modelos diferentes dos seus, dos colegas e de adultos;
§A interação cognitiva, trazendo a possibilidade de acionar a ZDP desta criança;
§A possibilidade de imitar os colegas;
§Na ação de aprender a criança estabelece contato com seu entorno, objetos e pessoas;
§É na escola que a criança terá desejo de aprender e também fazer amigos;
§A possibilidade de viver momentos alternados de presença e ausência do professor (para aprender é preciso sentir falta, ter desejo. Na escola a criança é por ela);
§Criação de conflitos cognitivos;
§Experimentar níveis de exigência iguais ou parecidos com os das outras crianças.
“Quem deseja educar, deve estar absolutamente convencido de que o outro é absolutamente educável”
                                                 (Charles Hadji)







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